12 de set. de 2014

Resenha: Vamos fazer uma matemática básica. Okay?

      "A Culpa é das Estrelas", o que dizer desse livro que faz parte do meu ser?


      É tão difícil falar desse livro. Eu amo tanto ele que poderia ficar horas falando sobre Hazel, Gus e Isaac.

*CONTÉM SPOILERS*


      Como não se identificar com a ironia de Hazel? Como não se apaixonar por Augustus Waters? Essa pergunta eu mesma respondo. Não tem como.
      Esse livro é absurdamente triste e surpreendente. Se um dia encontrasse John na rua, perguntaria: "porque você fez com que nos apaixonássemos pelo Gus e depois matou ele?". Não é justo Sr. João Verde. Não é nada justo.

      Logo no começo do livro, já me preparei psicologicamente pra morte da Hazel, já que sabemos ainda na primeira página que ela é uma paciente com câncer terminal. Mas, quando descobri sobre Gus, fiquei tão triste e ao mesmo tempo surpresa, chocada. De todos os livros que já li, Gus é um dos personagens que mais gosto. Está no top 3 junto com Peeta Mellark e Finnick Odair (ambos da saga Jogos Vorazes). Seu jeito desencanado e divertido te prende a cada página e você quer simplesmente que ele faça parte da sua vida, seja real e que você possa ter diálogos metafóricos com ele.


      Muitos definem o livro apenas como "uma história de um casal de adolescentes com câncer". Mas pra mim é muito mais que isso. O câncer é só um efeito colateral de se estar vivendo. Hazel é um tanto quanto "mal humorada" enquanto Gus é totalmente o oposto disso. A cada página ele te cativa mais e mais.
      Depois de terminar o livro, é quase impossível se desprender dos personagens. Li o livro no primeiro semestre do ano passado (2013) e comecei a reler esse ano (2014) antes da estréia e terminei depois de ter assistido e posso dizer que fiquei com a história e o amor pelos personagens semanas mexendo comigo. Em ambas as leituras.
   

Livro ou filme?

      Obviamente o livro é melhor, porque livros são sempre melhores, mas o filme superou as minhas expectativas. Quer dizer, foi ótimo, maaaas poderia ser melhor. A primeira vez que assisti fiquei maravilhada e chorei litros e litros e litros e litros (...) e litros. Na segunda também...e na terceira. Faltaram alguns pontos na história, como a amiga da Hazel e a ex namorada do Gus, porém não fizeram nenhuma falta. Uma cena que me incomodou, e muito, foi a cena dos troféus. Eu esperava mais, esperava um Isaac mais "surtado". Mas de uma maneira geral achei que a história foi muito bem transposta pra tela, e não podia ser diferente tendo o próprio autor na produção do longa.
      A melhor coisa do filme é: Ansel Waters ou Augustus Elgort?
      Desde a primeira foto que vi do Ansel achei ele o Gus perfeito. Ele É o Gus, não da pra negar. A cara de "malandro" e o jeito é o mesmo. A escolha foi mais que perfeita. Não diria o mesmo da Shailene. Antes de assistir o filme, até tinha gostado, mais pela interação dos atores do que pela atuação, já que não conhecia a atriz antes (e nem assisti Divergente). Mas achei que ela não captou a essência da Hazel. Na minha humilde opinião de fã, ela passou mais como uma adolescente rebelde e sarrista do que alguém que precisou crescer e amadurecer antes do tempo para aprender a lidar com a situação em que se encontrava. Em alguns momentos ela soltava umas risadas (não sei explicar como seriam essas risadas) que me incomodavam muito. A única coisa que eu pensava era "para Shailene, a Hazel não faz isso!!!!!!".


O autor ♥

      Com esse livro fui apresentada à John Green, e não poderia ter começado de melhor maneira. "A Culpa é das Estrelas" se tornou um dos meus livros preferidos e sempre que me pedem sugestões de novas leituras, o indico.
      Outro título de sua autoria que gostei muito foi "Quem é você, Alasca?" ("Looking for Alaska", título original). Gostei tando que li em um dia. E para quem não sabe, "Quem é você, Alasca?" também vai virar um filme E "Cidades de Papel" também. YEEH!


Então, é isso. Fiquei um século escrevendo esse post e não sei se ficou bom, mas é o que ta tendo.


Ps.: Mas no final a culpa é toda do John Green.

Ps¹.: Em todos os "tops" de "personagens preferidos" nunca incluo nenhum de Harry Potter, porque simplesmente não tem comparação. 

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