Fiz uma resenha só depois de ter lido todos os livros porque assim posso fazer uma análise da história de uma maneira geral.
~~ATENÇÃO!~~
Esse texto contêm spoilers, então se você ainda não leu o livro e não quer saber o que acontece PARE AQUI MESMO...
Eu avisei...
Passamos os dois primeiros livros odiando a Capital, que é comandada pelo frio e calculista presidente Snow, pelo modo que controla Panem. Não somente deixando os distritos à deriva e a própria sorte, mas também manter a cada ano seu entretenimento sanguinário, os Jogos Vorazes.
Mas a coisa muda de figura quando chegamos no último livro da saga. Em "A Esperança" conhecemos um lugar tão rígido quanto a Capital. O Distrito 13, que até então era apresentando como um lugar que tinha sido destruído pela Capital e que não existia mais, vive à base de um regime militar orquestrado pela presidenta Coin. O 13 tem regras bastante inflexíveis para serem seguidas, e caso alguma regra seja quebrada, o infrator é punido de forma arcaica. O poder que quer derrubar a Capital é tão maléfico quanto a própria. Coin comanda o distrito com rigor e todos aceitam esse poder, pois lhes foi ensinado que esse é o único jeito de livrar toda a Panem do comando da Capital, e foi como eles conseguiram sobreviver por todos esses anos.
Katniss é convencida a ser o Tordo da revolução. A imagem da guerra. A Esperança. Todos confiam em sua astúcia e "coragem" para seguir defendendo seus distritos e se rebelando contra a Capital. A imagem criada para Katniss, soa como falsa de início, na minha humilde opinião de leitora. Tudo montado, tudo planejado, pura atuação e manipulação. Mas ao passar das páginas, a própria protagonista se convence que ela é o Tordo e que pode levar todos à vitória e salvação.
Passamos os dois primeiros livros odiando a Capital, que é comandada pelo frio e calculista presidente Snow, pelo modo que controla Panem. Não somente deixando os distritos à deriva e a própria sorte, mas também manter a cada ano seu entretenimento sanguinário, os Jogos Vorazes.
Mas a coisa muda de figura quando chegamos no último livro da saga. Em "A Esperança" conhecemos um lugar tão rígido quanto a Capital. O Distrito 13, que até então era apresentando como um lugar que tinha sido destruído pela Capital e que não existia mais, vive à base de um regime militar orquestrado pela presidenta Coin. O 13 tem regras bastante inflexíveis para serem seguidas, e caso alguma regra seja quebrada, o infrator é punido de forma arcaica. O poder que quer derrubar a Capital é tão maléfico quanto a própria. Coin comanda o distrito com rigor e todos aceitam esse poder, pois lhes foi ensinado que esse é o único jeito de livrar toda a Panem do comando da Capital, e foi como eles conseguiram sobreviver por todos esses anos.
Katniss é convencida a ser o Tordo da revolução. A imagem da guerra. A Esperança. Todos confiam em sua astúcia e "coragem" para seguir defendendo seus distritos e se rebelando contra a Capital. A imagem criada para Katniss, soa como falsa de início, na minha humilde opinião de leitora. Tudo montado, tudo planejado, pura atuação e manipulação. Mas ao passar das páginas, a própria protagonista se convence que ela é o Tordo e que pode levar todos à vitória e salvação.
Agora, falando de alguém realmente importante, alguém que não pode ser esquecido ou desconsiderado, o apaixonante Peeta Mellark. O personagem de coração mais valente e adorável. Peeta não teme a própria morte quando o assunto é a vida e a proteção de Katniss. Ele a ama de forma doce, e essa é a parte romântica da saga que vale a pena acompanhar. Os Amantes Desafortunados. Ele arrisca sua vida ao revelar de forma codificada que um bombardeio ao 13º Distrito estava marcado. Peeta é meu personagem preferido da história desde o primeiro livro da saga. Impossível não se apaixonar pelo filho do padeiro. Ouso dizer que é um dos meus personagens preferidos de todos os livros que já li.
Gale, o que falar sobre a terceira aresta desse triângulo amoroso. Não me simpatizava muito com ele. Mas um dos motivos disso é que ele não nos é tão bem apresentado anteriormente, conhecemos ele através dos poucos momentos que Katniss está com ele antes das duas edições dos Jogos, e nas poucas vezes que ela fala sobre ele, então o conhecemos pouco. Nesse livro ele é mais presente e assim podemos conhecer um pouco mais de sua personalidade. Confesso que ele não me cativou muito, mas já gosto mais dele agora, depois de ler os três livros, do que antes. Não o vejo mais apenas como o garoto rebelde. Ainda acho ele um rebelde desenfreado, mas com um pouco mais de carisma da minha parte.
Se você espera um romance arrebatador, que vai fazer você achar que o amor é lindo, vai se decepcionar. Ele é basicamente político. Tem romance, mas não vejo como o foco central da trama. É só uma parte de um todo.
Outro porém.
Se você espera um final feliz e todos abraçados cantando "We Are The World" você se decepcionará, e muito. Suzanne Collins veio da mesma escola de J.K. Rowling e George R. R. Martin e não tem o menor receio de matar os seus personagens preferidos. E quando digo que não tem receio, não tem mesmo. Quando comecei a ler a saga jamais imaginaria que ela poderia matar Prim...SIM PRIM! PORQUE DIABOS ELA FEZ ISSO? Ainda não entendo. Mas, pois é, ela fez. Isso partiu meu coração. Os últimos momentos dela, a Katniss vendo Prim com sua trança e a blusa saindo da saia e de repente BOOM. Você lembra das primeiras linhas do primeiro livro quando, na colheita, o nome Primrose Everdeen é sorteado e ouvimos o "I volunteer as a tribute".
Me fez pensar, tudo o que a protagonista fez foi por sua irmã e no final tudo pelo que ela passou, tudo o que ela fez, será que valeu a pena mesmo? Pra Katniss eu diria que não. Mas pra Panem inteira sim.
Indico essa saga pra todo mundo. Já consegui convencer umas 4 pessoas. São livros excelentes, com uma escrita boa de ler. O jeito que Dear Suzanne escreve te cativa. Você lê 100 páginas e nem percebe.
Mas lembre-se que ele é extremamente político.
Ps.: minha resenha ficou do tamanha do livro, quase.
XOXO, Rafa R.
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